segunda-feira, 30 de maio de 2011

MINI CLUBMAN HAMPTON É APRESENTADO EM SP POR R$ 129.950

Foi apresentado na Casa Cor 2011, evento de decoração que acontece em São Paulo, a nova edição especial do MINI. Chamado de Mini Cooper Clubman Hampton, a série terá apenas 100 unidades no mercado brasileiro. O modelo traz um motor 1.6 turbo de 184 cv de potência, capaz de atingir de 0 a 100 km/h em 7,7 s.
O Clubman Hampton chega nas cores Preto Noite, Cinza Eclipse, Azul Reef e Branco Pepper. Na cabine predomina a cor preta, que ganha detalhes de listas vermelhas em dégradé. O modelo conta com rodas de liga-leve de 17 polegadas e ainda traz o selo comemorativo com a letra H fixado na coluna lateral, na etiqueta junto aos bancos, na grade frontal simbolizando 50 anos e a descrição Hampton junto ao pisca lateral.
O MINI Clubman Hampton pode ser visto até o dia 12 de julho, no Jockey Club de São Paulo. O preço da edição especial será de R$ 129.950.

Fonte: iCarros

TOUAREG 2012 - AVALIAÇÃO POR INTEIRO

A Volkswagen sofre com um problema crônico de imagem. Apesar de ter carros sofisticados em seu arsenal, como o Passat e o Touareg, a marca é geralmente associada a veículos populares. Diferentemente do Gol, o mais vendido do Brasil, a função de modelos como o Touareg não é alcançar grande volume de vendas. E não poderia ser, já que o utilitário parte de R$ 220.900 na versão V6 e de R$ 267.990 na V8. O objetivo da Volks com este modelo é agregar requinte à sua imagem e ensinar suas concessionárias a vender modelos mais sofisticados. Mesmo porque, vender não é mesmo o forte do Touareg. A média nacional de vendas do modelo atual pode-se contar nos dedos: 10 unidades. Isso apesar do cenário brasileiro, onde os utilitários esportivos caem cada vez mais no gosto do consumidor.

A segunda geração do Touareg teve providenciais mudanças no visual. O novo modelo se destaca pela dianteira sintonizada com a mais recente identidade visual da marca – a mesma adotada do Fox ao Passat. Lá estão os faróis levemente angulosos integrados à grade dianteira com barras horizontais – no caso do Touareg, são utilizados leds. No para-choque dianteiro, a entrada de ar é dividida em três seções com filetes cromados. Nas laterais, o SUV ganhou detalhes mais musculosos na carroceria e ficou mais imponente – efeito provocado em partes pelas volumosas caixas de rodas. Na traseira, as lanternas com elementos circulares saíram de cena para dar lugar a novas lentes “quadradinhas”. Já a tampa do porta-malas apresenta agora cortes mais retos e definidos e ostenta um vinco proeminente bem ao centro.

Além do visual renovado, o Touareg traz outra satisfatória novidade no conjunto mecânico. O utilitário passa agora a ser equipado com a caixa de câmbio Tiptronic de oito marchas – em substituição à antiga de seis velocidades. De resto, o modelo segue disponível com os mesmos motores da antiga geração, ambos a gasolina. O grande destaque ainda é o poderoso V8 de 4.2 litros e 360 cv. A outra opção é o motor V6 de 3.6 litros e 280 cv.

O novo Touareg passou por uma “dieta” rigorosa para melhorar um dos pontos fracos da última geração: o elevado consumo de combustível. O utilitário está 257 kg mais leve na versão V8 e 206 kg na V6. Segundo a Volkswagen, o modelo atinge um consumo médio de 8,3 km/l em ciclo combinado. A redução no consumo também foi possível pela melhora no coeficiente aerodinâmico. Este foi reduzido de 0,39 para 0,37 cx, graças às modificações nas dimensões do modelo. O Touareg está 41 mm mais longo e 17 mm mais baixo que a versão anterior. A largura aumentou 12 mm. As novas medidas são: 4,79 m de comprimento, 1,70 m de altura e 1,94 m de largura.

A lista de equipamentos tecnológicos do Touareg é recheada. O utilitário da Volks traz vários recursos interessantes, como o sistema Adaptive Cruise Control. Este trabalha em conjunto com o controle de cruzeiro e monitora a distância para o veículo à frente. O sistema acelera ou desacelera, conforme a necessidade, e pode até promover a parada total do veículo. Outro destaque é o sistema anti-rolagem. A partir da análise do ângulo de inclinação da carroceria e da velocidade de mudança na trajetória, o sistema aciona o ABS e o sistema de tração para devolver o controle ao motorista. Já o Side Scan monitora as laterais do veículo e adverte o motorista sobre a presença de veículos no ponto cego dos espelhos por meio de leds embutidos nos retrovisores externos.

O Touareg, ainda que renovado, tem uma missão dura pela frente. É que a fila de concorrentes deste segmento está “engarrafada” de prestigiados modelos de marcas “premium”. Estão lá Mercedes Classe M, BMW X5, Volvo XC90, Audi Q7 e Porsche Cayenne. Além da concorrência de peso, o Touareg ainda esbarra em outra questão delicada: o fato de os consumidores em geral terem dificuldade de enxergar a Volkswagen como uma marca com algum requinte. Nas concessionárias, o modelo é vendido em meio a outros carros com preço e tecnologia menores, como o Gol. Mudar uma imagem de mercado cultivada durante décadas pode não ser tão fácil quanto, simplesmente, importar produtos requintados e caros. O peso de uma logomarca localmente tão forte – que aparece no carro mais vendido do país, além de estar também em boa parte dos caminhões e ônibus – pode tornar difícil a missão de sensibilizar a elite do mercado consumidor.


Ficha técnica Volkswagen Touareg 4.2 V8 FSI

Motor: A gasolina, dianteiro, longitudinal, 4.163 cc, oito cilindros em V, duplo comando de válvulas no cabeçote. Injeção direta de combustível e acelerador eletrônico.

Transmissão: Câmbio automático de oito marchas com dupla embreagem, com opção de trocas sequenciais na manopla e através de borboletas atrás do volante. Tração integral nas quatro rodas com opção de reduzida e bloqueio do diferencial. Controles eletrônicos de estabilidade e tração.

Potência: 360 cv a 6.800 rpm.

Torque: 45,4 kgfm a 3.500 rpm.

Diâmetro e curso: 84,5 mm 92,8 mm. Taxa de compressão: 12,5:1.

Suspensão: Dianteira independente, com braço duplo transversal, molas helicoidais e amortecedores pneumáticos. Traseira independente, com braço duplo transversal, molas helicoidais e amortecedores pneumáticos. Controle eletrônico de altura.

Freios: Discos ventilados nas quatro rodas, com sistemas ABS, EBD e assistente de frenagem.

Carroceria: Utilitário esportivo em monobloco com quatro portas e cinco lugares. 4,79 metros de comprimento, 1,94 m de largura, 1,70 m de altura com suspensão normal, ou 1,78 m de altura com suspensão elevada e 2,89 m de distância entre-eixos.

Peso: 2.075 kg em ordem de marcha e 668 kg de carga útil.

Porta-malas: 555 litros.

Tanque: 100 litros.

Lançamento: 2010.

Produção: Bratislava, Eslováquia.

Ponto a ponto

Desempenho – Apesar da grande potência, o Touareg não mostra muita agilidade. Ao pressionar o pedal do acelerador, o modelo ganha velocidade com constância, mas parece excessivamente comportado. O poderoso V8 de 360 cv – a 6.800 giros – também gera retomadas pouco animadoras. O torque de 45,4 kgfm é entregue totalmente apenas aos 3.500 giros, o que força a esticar as trocas de marchas. O novo câmbio Tiptronic com oito marchas é um ponto positivo do modelo. Bem escalonado, não apresenta qualquer soluço ou delay. Ainda que o Touareg não transmita a quem dirige a sensação de ser um bólido, a Volkswagen promete o zero a 100 km/h em bons 6,5 segundos, além de uma máxima de 245 km/h. Nota 8.

Estabilidade – A suspensão pneumática e a tração integral 4Motion garantem que o Touareg seja quase perfeito neste quesito. O modelo torce o mínimo da carroceria nas curvas em alta velocidade e não faz qualquer menção de desgarrar, mesmo ao abusar. Nas retas, mesmo em velocidades elevadas, o “jipão” anda o tempo todo “colado” ao chão e transmite total segurança ao motorista. Em frenagens bruscas, o comportamento dinâmico é mais uma vez exemplar. O Touareg praticamente não empina ou inclina. Nota 10.

Interatividade – O Touareg testado contava com sistema de entretenimento com tela touchscreen de oito polegadas e ajustes elétricos do banco e do volante, o que otimiza a ergonomia e simplifica a vida do motorista. A maioria dos comandos é bem posicionada e intuitiva, com exceção para os comandos elétricos do assento que requerem mãos espremidas entre o banco e a porta. A visibilidade traseira é comprometida pelas largas colunas e pela altura do utilitário esportivo, mas na hora de estacionar o modelo conta com um sistema auxiliar dotado de sensores e de uma câmara posicionada na traseira. As imagens captadas são exibidas no monitor. Nota 8.

Consumo – Segundo a Volks, o Touareg V8 faz a média de 8,3 km/l em ciclo combinado. O computador de bordo acusou 7,1 km/l, em um trajeto majoritariamente rodoviário. Nota 6.

Tecnologia – O Volkswagen Touareg tem uma lista de itens modernos e tecnologicamente avançados, digno de marcas “premium”. Os destaques vão para os sistemas Adaptive Cruise Control, anti-rolagem e Side Scan, capazes de garantir conforto e segurança para os passageiros. A suspensão também é ajustável automaticamente. Entre os recursos de segurança, além de ABS, EBD, airbags, controles de estabilidade e tração, há sensores de obstáculos traseiro e dianteiro, sensor de veículos no ponto cego do espelho e monitoramento da distância para o veículo da frente, que atua em conjunto com o piloto automático. Para abrir as portas e dar partida no carro não é necessária chave alguma, já que há um sensor que detecta a proximidade do chaveiro do veículo. Nota 10.

Conforto – Há um generoso espaço para pernas e cabeças de todos os ocupantes e atrás três adultos conseguem viajar sem apertos. Os bancos parecem abraçar motorista e passageiro, além de disporem de ajustes elétricos. O isolamento acústico se mostrou eficiente mesmo em velocidades elevadas. Entretanto, a suspensão filtra pouco os impactos no modo normal. Ao selecionar o modo “confort”, o modelo passa a absorver melhor os buracos, mas sacrifica um pouco a estabilidade. Nota 8.

Habitabilidade – O acesso ao Touareg é facilitado pelas portas largas. No entanto, a altura do SUV pode ser uma dificuldade para passageiros mais baixos. Fora isso, o porta-malas acomoda generosos 670 litros. A partir de uma tecla, o banco pode ser rebatido para ampliar o compartimento de carga para 1.642 litros de capacidade. O modelo ainda apresenta boa quantidade de porta-objetos em seu habitáculo. Nota 8.

Acabamento – O Touareg nasceu para emprestar uma imagem de luxo para a Volkswagen. Por isso o modelo traz painéis revestidos com primor e materiais de qualidade, que esbanjam sofisticação e agradam ao tato e aos olhos. Há ainda detalhes cromados e o revestimento em couro para garantir um ar luxuoso. A engenharia alemã realizou um bom trabalho nesse aspecto. Nota 9.

Design – É um ponto controverso do Touareg. Apesar das inovações, o modelo segue o padrão da Volkswagen de design sóbrio e sem ousadia. Pesa contra o Touareg seguir estritamente a linguagem de design da marca, que estabelece a mesma aparência da dianteira desde os modelos mais baratos, como o Fox brasileiro, até o Passat alemão. Nota 7.

Custo/benefício – Os valores de R$ 220.990 para a versão V6 e de R$ 267.900 pela V8 são elevados, mesmo com o alto nível de tecnologia embarcada. Com esse dinheiro, é possível adquirir SUVs de luxo de marcas mais requintadas e prestigiadas pelos consumidores que podem pagar tanto por um veículo. Nota 5.

Total – O Volkswagen Touareg V8 somou 79 pontos em 100 possíveis.


Primeiras impressões

Peso-pesado de luxo

Campos do Jordão/São Paulo – Pagar mais de R$ 220 mil em um carro da Volkswagen pode parecer inconcebível para quem tem na garagem um Gol, um Fox ou um Voyage. Mas a nova geração do Touareg – carro mais caro da marca vendido por aqui – tem atributos para tentar justificar o preço elevado. A lista de equipamento tecnológicos traz sistemas capazes de acelerar e desacelerar o carro automaticamente de acordo com o tráfego, frear o carro sozinho em uma situação de emergência e estacionar o carro sem a intervenção do motorista, entre outros.

Já ao entrar no utilitário, o motorista é recebido com materiais de qualidade. Lá estão detalhes em madeira e cromados. Tem requinte, mas não suficiente para encarar concorrentes de marcas “premium” como BMW, Audi e Mercedes-Benz. Pelo menos uma boa posição de dirigir é facilmente achada. Méritos para as inúmeras regulagens do banco e do volante. Além disso, o entre-eixos de 2,89 metros garante espaço de sobra para até cinco passageiros.

O carro de preço elevado e porte avantajado trafega pelas estradas sem chamar muita atenção. É que o visual excessivamente discreto definitivamente não provoca muita inveja. As linhas retas e sem ousadia, aliás, estão presentes em quase todos os carros da marca. E não poupam sequer o modelo que compartilha a plataforma com Audi Q5 e Porsche Cayenne – visualmente mais instigantes.

O Touareg também é discreto na hora de acelerar. O motor V8 gera bons 360 cv, mas só nos 6.800 rpm. Com isso, as acelerações não empolgam – apesar do novo câmbio de oito velocidades ser bem escalonado. Mas que ninguém se iluda: o Touareg é capaz de alcançar altas velocidades – em seu ritmo, é claro. A Volks fala em uma máxima de elevados 245 km/h. Mesmo em velocidades altas, não se escuta qualquer ruído exterior, graças ao excelente isolamento acústico do Touareg. Em contrapartida, o conforto fica levemente comprometido quando a suspensão, ajustada eletronicamente, está no modo esportivo, que filtra mal as imperfeições do solo.



por Marcelo Cosentino
Auto Press

CHINESA ZX AUTO DEVERÁ VIR PARA O BRASIL

A marca chinesa ZX Auto (Zhongxing Automobile) deverá chegar definitivamente ao Brasil. Há cerca de três anos atrás a marca testava alguns de seus modelos aqui e pretendia abrir quatro concessionárias, mas todo o projeto foi por água abaixo.

Agora, empresários de Goiás trarão a marca oficialmente - com data marcada para agosto - e até ano que vem abrir uma fábrica da chinesa no estado goiano. Esses empresários abrirão uma rede de 35 concessionárias em Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.

O modelo a vir para o Brasil deverá ser a picape Grandtiger (foto acima), mas a ZX Auto tem outros dois carros: a picape Admiral e o SUV Landmark. Mas falando do Grandtiger, esse tem preço de R$ 39.900 com tração 4x2 e motor 2.4 de 128 cv a gasolina.

No entanto, ainda há poucas informações sobre essa vinda da ZX Auto ao Brasil, vamos esperar por mais informações ou ver se essa notícia se confirma.

sábado, 28 de maio de 2011

NOSSOS COMERCIAIS: VW BRASÍLIA 1973

SEM COMENTÁRIOS: FUSKETA VERMELHAUM!!!11onze

O Fusketinha tá "arrebentando" nas fotos, chamou muita atenção com seu vermelhaum imponente. Vamos aos detalhes: carroceria lotada de cromados pra chamar atenção das mina (até cego vê tanto brilho), pára-choques de plástico embutido na carroceria com grades prateadas. A tampa possui um puxador personalizado muito nada a ver (parece um bigode), faróis de milha de trem, há duas luzes de setas em cima de cada pára-lama e a parte de cima do capô tem uma falsa entrada de ar pra refrigerar o estepe.
Agora, o interior. Existem DEZ relógios no painel (deve ser do fuso-horário de cada país =), um volante esportivo horrível, assoalho tipo chão de ônibus (hoje em dia nem busão usa mais isso) e pedais esportivos Os bancos até que são legais, mas os auto-falantes ajudam a destruir o visual do interior.
Essa traseira ficou muito zuada. Dá uma zoiada: o carro tem dois spoilers! Rodas que não combinam com o visual, lanternas personalizadas com quatro "luzinhas" cada, pára-choque gigante com as grades prateadas e refletores, quatro saídas de escapamento cromadas, e em cima delas tem uma gradinha quadrada para encrementar o visual. Há vários emblemas, "Volkswagen", "1600", e "S". Chega não!? E atrás da janela traseira foi colocado uma outra entrada de ar, também muito escrota, além das saias laterais. Este deve ser um dos piores carros que postei aqui, sem dúvidas.

JAC J6 SERÁ LANÇADA NO DIA 03 DE AGOSTO

A minivan da JAC, a J6, será lançada oficialmente no Brasil no dia 03 de agosto, segundo alguns sites automotivos, os quais receberam convites para comparecerem no evento oficial de lançamento do modelo.
A J6 foi apresentada no último Salão do automóvel de SP, onde diziam que chegaria por R$ 55.900. Por aqui chegará com algumas mudanças na versão definitiva para venda, assim como o J3.

FORD FUSION 3.0 V6 AGORA TEM OPÇÃO DE TRAÇÃO DIANTEIRA

O Ford Fusion 3.0 V6 FWD já está disponível no mercado, por R$ 94.360. O modelo está chegando chegando 13 mil reais barato em relação ao Fusion V6 AWD, mas também perde alguns itens de série, como câmera de ré, sensor de chuva e o monitoramento automático dos pontos cegos – BLIS. Teto solar é opcional apenas para a versão com tração integral.

A nova versão vem com seis airbags, sistema multimídia Sync, ar condicionado digital e bancos em couro entre os itens de série. Seu motor é o mesmo 3.0 de 243 cavalos e transmissão automática SelectShift de seis marchas.

Veja abaixo a tabela de preços do Fusion:

Ford Fusion 2.5 SEL: R$ 83.660
Ford Fusion 3.0 V6 FWD (tração dianteira): R$ 94.360
Ford Fusion 3.0 V6 AWD (tração integral): R$ 103.360
Ford Fusion 3.0 V6 AWD (tração integral) com teto solar elétrico: R$ 107.360
Ford Fusion Hybrid (somente por encomenda): R$ 133.900

RECALL NA MITSUBISHI: L200 TRITON E PAJERO SPORT

Os modelos L200 e Pajero Sport terão que passar por recall para troca da mangueira do reservatório de combustível de partida a frio, que pode apresentar fissuras com vazamento do combustível com risco de incêndio.

Essa troca será feita de graça nas concessionárias Mitsubishi nos 4.300 veículos envolvidos no recall. E não para por aí, estão convocados também os donos da L200 fabricadas entre 2007 e 2009.

O motivo deste segundo recall é um problema na balança da suspensão dianteira. Será feito um reaperto dos parafusos do sistema, e se houver necessidade de troca da balança, este serviço será gratuito.

Informações pelo telefone 0800 702 0404 ou no site da Mitsubishi.

ECOSPORT CONVOCADA NOVAMENTE PARA RECALL

O Ford EcoSport está passando por mais um recall - o último foi por problemas nas travas das portas traseiras. Agora o problema está no câmbio automático que está envolvendo 106 veículos.

Um problema com a fixação da transmissão pode apresentar folgas e até se soltar, podendo levar a perda de tração com risco de acidentes. No serviço será feita a troca gratuita do coxim da transmissão.

Os chassis envolvidos vão do B8859570 ao B8606238.

Para mais informações, ligue para 0800 703 3673 ou visite o site da Ford.

NOVO CITROËN C3 PICASSO - AVALIAÇÃO COMPLETA

Em agosto do ano passado, a Citroën subverteu a ordem convencional ao lançar o C3 Aircross. A marca francesa optou por lançar primeiramente no Brasil uma inédita versão “off-road light” de seu monovolume compacto C3 Picasso, apresentado em 2009 no mercado europeu. Tal estratégia não chega a ser original – remodelações dos Fiat Palio Weekend e Strada também já surgiram inicialmente em versões Adventure. Uma das funções mercadológicas de estrear antes a versão aventureira foi acrescentar uma desejável pincelada de robustez à imagem de requinte que a Citroën construiu no mercado brasileiro nos últimos 20 anos. Por isso, somente agora – nove meses depois – chega o C3 Picasso. A versão “de cara limpa” – sem os adereços lameiros – do Aircross tem a função de colocar a Citroën na briga do segmento de monovolumes compactos, que inclui modelos como Chevrolet Meriva, Volkswagen SpaceFox, Nissan Livina, Fiat Idea e Kia Soul.

O C3 Picasso segue a lógica comum aos monovolumes compactos urbanos. Tenta minimizar a escassez de espaço inerente aos compactos com um habitáculo de altura bem elevada, de fácil acesso e que amplia a sensação de conforto. Com seu estilo moderno e “clean”, o C3 Picasso aparenta ser menor que o Aircross. Em diversos aspectos, é mesmo. Com seus 4,09 metros de comprimento, 1,72 m de largura e 1,63 m de altura, o C3 Picasso é 19 cm menor no comprimento que o Aircross, 3 cm menor na largura e 12 cm na altura. Tal redução nas dimensões é obtida pela retirada dos itens de estética “off-road” do Aircross, como parachoques bojudos, estribos e estepe pendurado na tampa do porta-malas, além da suspensão mais rebaixada. A retirada dos adereços lameiros também gerou uma redução de peso que chega a expressivos 85 kg na versão Exclusive do C3 Picasso, que totaliza 1.317 kg. Já o entre-eixos de 2,54 m é o mesmo do Aircross, assim como o motor 1.6 16V flex de 110/113 cv.

Adereços à parte, a carroceria dos dois modelos é praticamente a mesma. Na frente curta, o capô é elevado, com ressaltos nas laterais que dão um aspecto “musculoso”. Os faróis ligeiramente protuberantes têm contornos irregulares e geométricos. Entre eles, a grande entrada de ar central horizontal com a borda cromada, que forma em seu centro o indefectível “double chevron” da Citroën. Sobre ele, deslocada para a direita, uma “assinatura” cromada do pintor espanhol que dá nome ao modelo acrescenta uma pitada de assimetria. Também chama a atenção o para-brisa panorâmico com amplas janelas espias na coluna da frente, no estilo da linha C4 Picasso. Na traseira bojuda, as lanternas verticais paralelas aos vidros têm contornos arredondados. A placa, deslocada para o lado direito da tampa do porta-malas, é envolvida por um retângulo em cor contrastante igualmente deslocado, que engloba também o “double chevron” traseiro e acrescenta irreverência ao conjunto. Para equilibrar visualmente, um outro “autógrafo” cromado de Picasso aparece no lado esquerdo.

A versão básica GL do C3 Picasso sai com ar-condicionado, direção eletricamente assistida, vidros dianteiros e retrovisores externos com acionamento elétrico, travamento automático das portas, computador de bordo, porta-luvas refrigerado e chave tipo canivete com keyless, entre outros. A intermediária GLX acrescenta vidros traseiros elétricos, ajuste de altura do banco do motorista, rádio/CD/MP3 com comando no volante, mesas tipo avião nos encostos dos bancos dianteiros e as rodas de liga leve. E a GLX com câmbio automático ainda incorpora freios ABS com EBD e acendimento automático do pisca-alerta em caso de frenagem de emergência.

A “top” Exclusive é a única que conta com airbag duplo de série – nas outras versões é opcional. Além disso, é equipada com alarme, controle de cruzeiro, ar automático, ajuste de altura dos encostos de cabeça traseiros, mesinhas tipo avião, rádio com Bluetooth e entrada USB, bancos e volante revestidos em couro, retrovisores externos cromados. A lista de opcionais da Exclusive se limita aos airbags laterais e ao navegador GPS com tela de 7 polegadas, instalado na parte central superior do painel. Além, é claro, do câmbio automático, opcional disponível também para a versão intermediário GLX. A faixa de preços do C3 Picasso vai dos R$ 47.990 na versão GL sem opcionais aos R$ 60.400 da Exclusive automática, sem os opcionais de airbags laterais e GPS.


Ponto a ponto

Desempenho - Os motor 1.6 flex, de 110/113 cv, é suficiente para mover com desembaraço os 1.267 kg do C3 Picasso e responde sem vacilações ao pedal do acelerador. A redução de peso em relação ao Aircross – o equivalente a um adulto a menos – aparentemente deixou a versão urbana mais “esperta” que a aventureira. Nota 8.

Estabilidade - Apesar da altura de mais de 1,63 m, o C3 Picasso torce dentro da normalidade nas curvas e se mostra bastante equilibrado em velocidades normais. Nas freadas, o modelo mergulha dentro do aceitável. Nas retas, a comunicação entre rodas e volante se mostrou precisa. E a suspensão, rebaixada em relação à do Aircross, honra a boa tradição da marca francesa no setor. Nota 8.

Interatividade - A posição elevada de dirigir é otimizada pela excelente visibilidade dianteira e lateral, proporcionada pelo para-brisas panorâmico e pelas grandes janelas. A visibilidade traseira não é tão favorecida, mas não chega a comprometer. A maioria dos comandos está ao alcance das mãos e o volante oferece ajustes de altura e de profundidade. Nota 7.

Consumo - A Citroën não fala em consumo, mas o computador de bordo durante o teste de apresentação, feito em sua maioria em circuito misto, apontou uma média de 7,9 km/l – a informação é que havia apenas etanol no tanque. Nota 7.

Tecnologia - A plataforma é a mesma do C3 Picasso europeu, que é uma versão aperfeiçoada e alongada da arquitetura do C3 fabricado aqui. O motor e o câmbio são conhecidos e eficientes. Pena que os mais interessantes itens de segurança – como airbags e ABS – e de entretenimento só estejam disponíveis na versão Exclusive ou como opcionais. Nota 7.

Conforto - A altura elevada e a ampla área envidraçada transmitem uma agradável sensação de amplitude. O vão para cabeças é bom para todos os ocupantes e motorista e passageiros desfrutam de bom espaço para pernas. A suspensão é mais baixa e tem o curso mais curto que a do Aircross. E o isolamento acústico se mostra bem eficiente. Nota 7.

Habitabilidade - Os acessos são bastante fáceis, tanto na frente como atrás. Há uma quantidade razoável de porta-objetos, o porta-luvas é amplo e refrigerado e o porta-malas acomoda bons 403 litros, além de também ter boa acessibilidade. Nota 8.

Acabamento - Revestimentos emborrachados e detalhes cromados ajudam a sofisticar o interior do C3 Picasso. Painéis, bancos e forrações usam materiais agradáveis ao toque e aos olhos. Fechamentos e encaixes são precisos e a impressão geral é de boa qualidade. Nota 8.

Design - A estética de inspiração cubista do monovolume o deixa parecido com o novo Fiat Uno – em movimento e de relance, dá até para confundir os dois modelos na rua. Em ambos, as linhas angulosas e robustas incorporam detalhes assimétricos que dão um ar irreverente. Como o Uno, o design do C3 Picasso pode não conquistar a unanimidade, mas tem boa chance de seduzir muita gente. Nota 8.

Custo/benefício - O C3 Picasso começa em R$ 47.990 na versão GL sem opcionais e vai aos R$ 60.400 na “top” Exclusive, sem os opcionais de GPS e airbags laterais. Ou seja, se situa de forma competitiva entre os concorrentes Meriva, SpaceFox, Livina, Idea e Soul. Nota 7.

Total - O Citroën C3 Picasso somou 75 pontos em 100 possíveis.


Primeiras impressões

Em nome do Pablo

São Paulo/SP - O C3 Picasso foi avaliado num circuito de pouco mais de 60 quilômetros, entre o bairro paulistano do Morumbi e o distrito de Granja Viana. Um trajeto bastante diversificado, que misturou trechos urbanos e rodoviários, sempre no asfalto, alternando retas e curvas, subidas e descidas. Ou seja, extamente o “habitat” ideal de um modelo de proposta urbana como o C3 Picasso. Algo bem distante das bravatas aventureiras do C3 Aircross. O modelo testado foi o intermediário GLX com câmbio manual, que segundo a Citroën, será oferecido por preços a partir de R$ 50.400.

E o mais novo Citroën vendido no Brasil se saiu bastante bem. A transmissão manual é bem escalonada e otimiza eficientemente o trabalho do motor 1.6 16V de 110 cv/113 cv. As acelerações são ágeis e, apesar do torque máximo – 14,5 kgfm com gasolina e 15,8 kgfm com etanol – estar disponível apenas numa faixa de giros elevada – aos 4 mil rpm com gasolina e 4.500 rpm com etanol –, não é necessário reduzir as marchas muito frequentemente nas ultrapassagens e nos aclives. A sensação é que há uma agradável sobra de força no propulsor.

Outro ponto de destaque do C3 Picasso é ter herdado uma das virtudes historicamente mais valorizadas nos modelos da Citroën – uma suspensão moderna e eficiente. Nas curvas, apesar da altura mais elevada que a dos automóveis convencionais, o novo Citroën se mostra bem equilibrado, sem menção de rolar a carroceria. Nas retas, o comportamento dinâmico se mantém neutro, sem sensações de flutuação.

A direção, com seu singular desenho com a base retilínea, permite uma boa pegada. Os engates do câmbio não chegam a ser nada excepcionais, mas são corretos. O banco elevado e a ampla área envidraçada ampliam o campo de visão e a “percepção de domínio” do motorista. O ambiente no habitáculo é harmônico e aconchegante e as cinco entradas ar redondas, integradas às formas onduladas do painel, contrastam interessantemente com o aspecto anguloso que domina o exterior.

Tudo bem adequado ao estiloso monovolume compacto, que ostenta não apenas uma, mas duas “assinaturas” cromadas do pintor mais famoso de todos os tempos – uma na dianteira, sobre a grade, outra na traseira, na tampa do porta-malas. Tal “redundância” até se explica. Afinal, a Citroën investiu bastante para adquirir da família Picasso os direitos de utilização do ilustre sobrenome. É compreensível que pretenda rentabilizar tal investimento “por todos os lados”.




por Luiz Humberto Monteiro Pereira
Auto Press