segunda-feira, 27 de junho de 2011

CAMARO TRANSFORMERS SPECIAL EDITION 2012 É APRESENTADO

A Chevrolet dos EUA está tentando tirar o máximo de aproveito de publicidade de sua associação com os criadores do filme Transformers 3, chamado Dark of the Moon.

Além de ter um exército de carros que aparecem no filme, a montadora de Detroit também está lançando mais uma edição limitada do modelo Camaro baseado no personagem "Bumblebe Autobot".

O Camaro Transformers Special Edition será oferecido num pacote de 3.000 dólares nas versões 2LT e 2SS apenas na cor amarela. A e
dição Transformers acrescenta detalhes exclusivos, como listras pretas no teto, capô e no spoiler traseiro exclusivo. As rodas são aro 20 pintadas de preto, e como opcional podem ser aro 21.
Dentro, o interior do Camaro Transformers é acabado em couro preto com costura amarela no painel de instrumentos, console central, apoios de braços e assentos, enquanto logos Autobot Shield são bordados nos encostos de cabeça dianteiros, bem como a tampa do console central.

A GM acredita que a ligação com Transformers tem ajudado a impulsionar as vendas e construir a marca Camaro, especialmente com os compradores jovens.

"A franquia Transformers ajudou a introduzir Camaro - e Chevrolet - para toda uma nova geração de fãs", disse Rick Scheidt, vice-presidente de marketing da Chevrolet. "Seu papel nos filmes ajudaram a tornar o Camaro o carro esortivo "best-seller" na América, e um dos carros mais conhecidos em todo o mundo."

A Chevrolet iniciará as encomendas do Camaro Transformers Special Edition 2012 em julho, com a chegada dos veículos aos showrooms nos EUA e Canadá em setembro.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

CHEVROLET AGILE É O MAIS VENDIDO ENTRE OS HATCHES ACIMA DE 1.0

Entre os carros hatches com motor acima de 1.0 litros, o Agile é o que mais sai das lojas. No acumulado do ano, considerando de janeiro a maio, o hatch já vendeu 22,2% a mais que no mesmo período do ano passado (31.071 unidades contra 24.175 unidades). Comparando somente os meses de maio de 2011 e de 2010, o crescimento chegou a 45%.

Este crescimento tem permitido que o Agile seja o 10º automóvel mais vendido do Brasil e, dentro do seu segmento (de hatch pequenos), o modelo seja o terceiro em mais vendido, estando atrás do VW Fox/CrossFox e do Ford Fiesta hatch.

VW SAPCECROSS É APRESENTADA NA ARGENTINA

A nova SpaceCross é a versão da perua SpaceFox com uma roupagem aventureira. O modelo vem da fábrica argentina para o mercado brasileiro neste segundo semestre e por aqui vai ser equipado com os motores flex 1.6 8V VHT de 103/101 cavalos e o 1.6 I-Motion. Na Argentina o carro recebeu o nome de SuranCross e só existe na versão 1.6 8V movida a gasolina.
Basicamente o modelo tem grandes faróis de neblina, um para-choque dianteiro reforçado com uma ampla grade na parte inferior, molduras, estribos e saias laterais, um largo friso lateral, uma suspensão mais elevada, rodas de liga leve de 15 polegadas cor grafite e pneus de uso misto. O estepe não foi colocado na tampa traseira do veículo.

A SpaceCross está equipada de série com direção hidráulica, ar condicionado, airbag duplo, freios ABS, trio elétrico e rodas de liga leve aro 15, espelhos retrovisores com pisca, faróis e lanternas de neblina, ajuste de altura no banco do motorista e banco traseiro corrediço. Como itens opcionais estão volante multifuncional e/ou com ajuste de altura e profundidade, revestimento interno em couro e sistema de áudio com CD, MP3, entrada para iPod, USB, Bluetooth e leitor de cartões SD.

FIAT BRAVO T-JET É LANÇADO POR R$ 68.950

O hatch médio Bravo T-Jet é a versão mais potente da linha Bravo. Está equipado com o motor turbo 1.4 16V T-Jet (a gasolina) que produz 152 cavalos de potência e 21,1 kgfm de torque a 2.250 rpm. O motor está ligado a uma transmissão manual de seis marchas.

Segundo a Fiat, o Bravo atinge a velocidade máxima de 206 km/h e percorre de 0 a 100 km/h em 8,7 segundos.
A função "Overbooster" pode ser acionada para aumentar a pressão do turbo, aumentando o torque para 23 kgfm e deixar a direção com a assistência elétrica mais firme, para uma condução esportiva mais segura.

O Bravo T-Jet vem de série com alguns itens diferenciados, como rodas de liga leve de 17 polegadas, faróis dianteiros escuros, minissaias laterais, spoiler, soleira das portas dianteiras com inscrição “Overbooster” e escape duplo cromado.

Entre os itens de conforto e segurança, o hatch vem com ar condicionado automático Dualtemp, sensor de estacionamento traseiro, Blue&Me, volante em couro com comandos do rádio e telefone, faróis de neblina com sistema cornering, Logo Push, air bag duplo, freio ABS. Tem como opcional teto solar, até sete air bags (inclusive um de joelho), faróis de xenon e rodas de liga leve 18”.
Por dentro traz painel de instrumentos com acabamento “Carbon Look Nero”, revestimento interno esportivo, pedaleira e apóia-pé esportivos. O volante, freio de mão e pomo da alavanca do câmbio estão revestidos em couro com costuras vermelhas. A capacidade do porta-malas é de 400 litros.

O Bravo T-Jet oferece também as tecnologias ESP, ASR e Hill Holder, além de suspensão mais firme para uma direção mais esportiva, pinças de freio dianteiras e traseiras pintadas de vermelho e sigla T-Jet na dianteira e traseira do carro.

Preços do Fiat Bravo 2011/2012 (ano-modelo)
Essence 1.8 16V Flex - a partir de R$ 56.840,00
Essence Dualogic 1.8 16V Flex - a partir de R$ 59.470,00
Absolute 1.8 16V Flex - a partir de R$ 63.480,00
Absolute Dualogic 1.8 16V Flex - a partir de R$ 66.480,00
Bravo T-Jet - a partir de R$ 68.950,00

domingo, 19 de junho de 2011

TESOUROS DO DIA A DIA: FIAT 600

Muitas vezes, na rua, me deparo com carros muito interessantes e que valem uma foto. Eles são esportivos, antigos, tunados, raros, etc... Por isso, decidi compartilhar isso com os leitores do PerSa Autos aqui na nova seção de nosso blog, a qual denomino de "Tesouros do Dia a Dia". Cada vez que eu tirar uma foto de algum modelo interessante, logo postarei aqui. E, como estreante, um carro muito difícil de ser visto nas ruas brasileiras, o Fiat 600.
Projetado pelo engenheiro Dante Giacosa, o Fiat 600 é um compacto que comporta quatro pessoas do tipo “chassi de grilo” e no máximo duas do tipo “mamute”. Tem motor longitudinal na traseira de quatro cilindros de 633 cm³, carburação Weber e 21,5 cv. A suspensão é independente nas quatro rodas (aro 12). Em 1960, depois de aproximadamente 1 milhão de exemplares, que o 600 passou por sua atualização mais relevante, sendo rebatizado de Fiat 600 D. O motor passou para 767 cm³ e a potência para 29 cv.

Participe do "Tesouros do Dia a Dia" enviando sua foto pelo email persa_autos@live.com. Mas atenção, fotos retiradas da internet não serão postadas.

sábado, 18 de junho de 2011

RENAULT SANDERO AUTOMÁTICO TEM PREÇO DE R$ 43.490

Foi divulgado oficialmente o preço para a versão automática do Sandero: 43.490 reais. Essa nova opção de transmissão estará disponível já no mês que vem apenas para a versão Privilège, a topo de linha.

Essa caixa automática é a mesma que equipava a Scénic, e no Sandero trabalhará com o motor 1.6 8V.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

RENAULT DUSTER É REVELADO NO SALÃO DE BUENOS AIRES

O futuro concorrente do EcoSport, o Reanult Duster, está sendo apresentado no Salão do Automóvel de Buenos Aires, que vai de 17 a 26 de junho. Será vendido para os países do Mercosul, onde terá motores 1.6 e 2.0.
Aqui ele será fabricado na fábrica de São José dos Pinhais, e lançado no segundo semestre com garantia de três anos. O Duster já foi flagrado sem camuflagem em uma gravação de comercial, veja aqui.
Este terá também uma versão 4x4, que será voltada mais para mostrar a valentia do modelo nas trilhas. O jipinho urbano mede 4,30 metros de comprimento, 1,80 de largura e 1,70 de altura.

FIAT LANÇA LINHA 2012 DO PUNTO

Todos esperavam que a Fiat lançaria o Punto 2012 já reestilizado, aquele inspirado no Punto EVO europeu, mas a italiana teve que lançar a linha 2012 do Punto com o mesmo visual em relação ao anterior, algo que causou espanto. Mas isso tem uma explicação: o Punto EVO deveria sim ser lançado já como 2012, mas seus componentes elétricos são fabricados no Japão, os quais tiveram produção afetada devido ao terremoto, o que atrasará o lançamento do novo Punto por aqui.

Pois bem, linha Punto 2012 chegou nas lojas com as mesmas oito versões da linha anterior. A única novidade é que a versão Attractive 1.4 tem disponível o Kit Série Especial Itália que custa R$ 3.500,00.
O kit foi criado para comemorar o "Momento da Itália no Brasil" e também é opcional para outras configurações do carro. É composto por ar-condicionado, volante com regulagem de altura e profundidade, rádio CD MP3 integrado ao painel com RDS, acabamento prata na parte central do painel de instrumentos, retrovisores externos elétricos, fárois de neblina e chave canivete com telecomando para abertura e fechamento das portas e vidros, rodas de liga leve 16”, faróis com máscara negra, e spoiler na cor do veículo.

O Punto Atttractive Série Especial Itália sai pelo preço de R$ 43.880,00. Segundo a Fiat, se os itens do kit da série fossem comprados separados, eles sairiam 46% mais caros.

A versão básica do Punto Attractive 1.4 custa R$ 40.380 e vem de série com direção hidráulica, vidros dianteiros e travas elétricas. Apesar do preço acima dos 40 mil, o modelo básico vem sem ar-condicionado de série.

Preços da linha Punto 2012
Punto Attractive 1.4 - R$ 40.380
Punto Essence 1.6 16V - R$ 44.890
Punto Essence 1.6 16V Dualogic - R$ 47.630
Punto Essence 1.8 16V - R$ 46.710
Punto Essence 1.8 16V Dualogic - R$ 49.260
Punto Sporting 1.8 16V - R$ 51.700
Punto Sporting 1.8 16V Dualogic - R$ 54.260
Punto T-Jet - R$ 65.830

terça-feira, 14 de junho de 2011

NISSAN MARCH PODE CHEGAR COM AIRBAGS E DIREÇÃO ELÉTRICA DE SÉRIE

Segundo o Jornal Folha de S. Paulo, o primeiro popular japonês no Brasil, o Nissan March, poderá chegar equipado de série com airbags e direção elétrica de série, por aprenas R$ 26.000. Mas o ar condicionado é opcional.

O modelo que chega em outubro será fabricado no México, com a vantagem da isenção de 35% do imposto de importação. Daí a explicação para seu preço tão em conta, que dará a Nissan a chance de vender um popular bem equipado com mesmo preço da concorrência, como já fazem os chineses.

O Nissan March virá equipado com o motor 1.0 16V de 77 cv da Renault (usado no Clio e no Sandero), e também terá opção de motor 1.6, também Renault mas com ajustes para o popular japonês. A Nissan espera vender 5 mil unidades do March por mês, assim atingindo 5% do mercado nacional até 2014.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

MÉGANE GRAND TOUR: PERUA DA RENAULT É AVALIADA

Com a substituição do Mégane no Brasil pelo Fluence, a station wagon Grand Tour parecia fadada a ter o mesmo destino da variante sedã por aqui. O fato de que as peruas perdem cada vez mais espaço para os utilitários esportivos parecia apontar para o fim do modelo. Mas a Renault resolveu usar a Grand Tour para tentar atender o público de carros familiares da marca, que ficou sem opção desde o encerramento da produção do monovolume Scénic, no ano passado, e ainda não tem à disposição o utilitário esportivo Duster, que chega no segundo semestre desse ano. Com essa missão, em dezembro de 2010, a marca francesa reduziu a linha Mégane Grand Tour a apenas uma versão de acabamento, com motor 1.6 16 V Hi-Flex, câmbio manual e sem opcionais. E, o mais importante, trouxe o preço para baixo, a fim de entrar na briga com as peruas compactas.

O resultado foi imediato. Enquanto no ano passado inteiro a Grand Tour vendeu 2.864 carros, uma média de 238 unidades/mês, nos quatro primeiros meses de 2011 foram comercializados 2.234 exemplares, uma média mensal de 558 unidades ­ evolução de mais de 130% nas vendas. A recepção do mercado foi melhor até do que a Renault esperava. Com o pico de 728 carros vendidos em março, a fabricante resolveu investir para aumentar a produção mensal do veículo na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná.

Agora, a única Grand Tour disponível é a Dynamique ­ que antes já detinha mais de 90% do mix com preço de R$ 49.050. Com esse valor, a perua média da Renault entra na disputa com Volkswagen SpaceFox, Fiat Palio Weekend e Peugeot 207 SW. Quando equipadas com os mesmos equipamentos, as rivais compactas chegam perto dos R$ 50 mil. Mas a station média da Renault é maior. Com seus 4,50 metros de comprimento e 2,68 m de distância entre-eixos, fica muito distante dos concorrentes. O entre-eixos, medida que se reflete diretamente no espaço interno, é significantes 22 cm maior que Weekend e SpaceFox e 24 cm maior que a perua 207. As outras dimensões são 1,47 metro de altura e 1,77 m de largura. Já o porta-malas carrega 520 litros de bagagem, medida que pode ser ampliada para generosos 1.600 litros com os bancos traseiros rebatidos.

Além de espaço e preço competitivo, a Mégane vem bem fornida de equipamentos de série. Ar-condicionado digital, direção elétrica, duplos airbags adaptativos, ABS, trio elétrico, computador de bordo, rádio/CD/MP3 com controles na coluna de direção, sensores de chuva e luminosidade, rodas de alumínio de 16 polegadas e cruise control são alguns dos itens que vêm de fábrica. Mesmo com alguns deles já relativamente ultrapassados, como o sistema de som sem entrada USB ou para iPod, mantém algumas soluções singulares. Como a chave do tipo cartão, ignição através de botão e o freio de mão que lembra um manche de avião.
O motor é outro já conhecido, o 1.6 16V Hi-Flex. Com ele, são gerados 115/110 cv de potência com etanol e gasolina a 5.750 rpm e torque máximo de 16,0/15,2 kgfm a 3.750 rpm. Com esse conjunto mecânico, a fabricante francesa garante que a sua perua atinge os 100 km/h, partindo da inércia, em 12,8 segundos e chega em 183 km/h de velocidade máxima.

Apesar da “reengenharia de marketing” da Grand Tour no mercado nacional, a Renault não promoveu mudanças no desenho do seu modelo. Portanto, a dianteira continua com a grade bipartida realçando o losango cromado e com faróis com cortes retos. A lateral é marcada por um friso na cor da carroceria no meio das portas enquanto que um vinco, mais discreto, fica logo abaixo das maçanetas. Na parte posterior, destaque para as grandes lanternas, com formato triangular e que sobem pela coluna.
A Mégane Grand Tour reflete a recente estratégia da Renault em oferecer modelos com preços mais competitivos. Clio, Sandero e Fluence são alguns que também incorporam a tática focada no custo/benefício. Com a perua, não foi diferente e o mercado respondeu surpreendentemente bem. A Grand Tour mostrou que ainda tem sua função no mercado nacional.

Instantâneas

# O Mégane Grand Tour foi lançado no Brasil em novembro de 2006. Só em março de 2008 chegou a versão topo de linha Privilège, que era equipada com motor 2.0.
# O Grand Tour recebeu a pontuação máxima de cinco estrelas no crash test realizado pelo EuroNCAP.
# Na Europa, o modelo já recebeu a sua terceira geração.
# O Cesvi Brasil avaliou a perua da Renault como a melhor do segmento no teste que classifica os veículos de acordo com os custos e a facilidade de realização de reparos.

Ficha técnica

Renault Mégane Grand Tour 1.6 16V

Motor: gasolina ou etanol, dianteiro, transversal, 1.598 cm3, quatro cilindros em linha e 16 válvulas. Ignição eletrônica com acelerador eletrônico.

Transmissão: câmbio manual com cinco marchas à frente e uma à ré. Tração dianteira.

Potência máxima: 110 cv/115 cv, a 5.750 rpm.

Torque máximo: 15,2 kgfm/16,0 kgfm a 3.750 rpm.

Diâmetro e curso: 79,5 mm X 80,5 mm, taxa de compressão 10,0:1.

Suspensão: dianteira independente do tipo McPherson, com braço inferior retangular, barra estabilizadora e amortecedor. Traseira do tipo eixo flexível, com pontos de fixação exteriores, deformação programada por molas helicoidais e amortecedor.

Freios: a disco nas quatro rodas, com sistema ABS com EBV.

Carroceria: station wagon em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. Com 4,50 metros de comprimento, 1,77 metro de largura, 1,46 metro de altura ­­ 1,50 metro com barras de teto ­ e 2,68 metros de entre-eixos.

Peso: 1.315 kg.

Capacidade do porta-malas: 520 litros/1.600 litros.

Tanque de combustível: 60 litros.

Lançamento no Brasil: 2006.

Ponto a ponto

Desempenho: ­ Chega até ser surpreendente a maneira que o motor 1.6 16V da Mégane Grand Tour move os 1.315 kg da station wagon. Não que o modelo seja um bólido, mas os 115 cv e os 16,0 kgfm de torque do propulsor ficam sempre “ligados” e conseguem fornecer um desempenho bastante satisfatório. Ponto também para a transmissão manual, que conta com engates precisos e curtos, que viabilizam trocas rápidas de marchas. Tal conjunto mecânico permite que o zero a 100 km/h seja feito na faixa dos 13 segundos. Nota 7.

Estabilidade: ­ É um ponto delicado para as stations, por causa da traseira volumosa e pesada. Mas a perua da Renault se mostra um carro bem acertado neste aspecto. A suspensão com boa regulagem e as rodas com 16 polegadas conseguem deixar o veículo na mão do motorista. Em retas, a direção é precisa até os 140 km/h. Nas curvas, existe a tendência de sair de traseira apenas quando o motorista entra com um “ânimo” realmente exagerado. Fora isso, o comportamento dinâmico é bem tranquilizador. Nota 7.

Interatividade: ­ Por ser um carro com projeto relativamente antigo ­ com lançamento no final de 2006 ­, a Mégane fica atrás de modelos mais modernos. O rádio, por exemplo, só conta com entrada para CD. Não existe compatibilidade com USB e iPod. O sistema de som, pelo menos, tem controles na coluna de direção. A direção é leve, o que favorece as manobras, mas mesmo em velocidades altas é bastante precisa. A caixa de câmbio tem engates suaves e precisos, mas a embreagem da unidade avaliada tinha acionamento um tanto alto. Nota 7.

Consumo: ­ A pequena cilindrada do motor 1.6 do Mégane se reflete no consumo. Com apenas etanol no tanque de combustível, a station wagon da Renault conseguiu a média de 9,1 km/l em trajeto misto. Nota 8.

Conforto: ­ Os bancos de tecido são largos e acolhem bem os cinco ocupantes. O espaço interno também é farto, tanto para pernas como para cabeças. O isolamento acústico é bom. Mesmo em altas velocidades, acima dos 120 km/h, é possível manter uma conversa em tom normal no interior. Nota 8.

Tecnologia: ­ Por ser um carro antigo, não há grandes modernidades entre itens tecnológicos, como um rádio com entrada USB e para iPod ou GPS. Em compensação, o modelo “herda” dos seus tempos de “perua chique” uma boa lista de equipamentos de série, como airbag duplo adaptativo, ABS, chave do tipo cartão, ar-condicionado digital, cruise control e sensores de chuva e de luminosidade. Nota 7.


Habitabilidade: ­ Existe uma oferta razoável de porta-objetos no interior da station wagon da Renault. Os principais se situam no console central, na parte inferior e sob o rádio. As portas são amplas e facilitam o acesso dos ocupantes. Outro grande atrativo, essencial para uma perua, é o porta-malas. São bons 520 litros, que podem ser ampliados para 1.600 litros com o rebatimento dos bancos traseiros. Nota 8.

Acabamento: ­ Mesmo depois de mudar de segmento no mercado brasileiro, a Grand Tour manteve o bom acabamento interno da época que brigava em uma faixa superior. A parte superior do painel é toda revestida de plástico emborrachado. No console central, o material é rígido, mas agrada aos olhos e ao toque. Nota 8.

Design: ­ A Mégane Grand Tour já é um carro com quase cinco anos de mercado brasileiro ­ e, quando surgiu no Brasil, a versão europeia já havia sido renovada. Desde então, não foram realizadas reestilizações, apenas mudanças discretíssimas nas lanternas e faróis. Mesmo assim, o desenho não desagrada. Pode não chamar a atenção nas ruas, mas pelo menos mantém um ar de carro mais caro do que é. Nota 7.

Custo/Benefício: É a atual razão de ser da Grand Tour. Depois do reposicionamento de mercado, a station wagon média ficou com preço de R$ 49.050 e já com uma lista recheada de equipamentos de série. Com isso, se aproxima dos valores cobrados por peruas compactas e menos equipadas, como Volkswagen SpaceFox, Palio Weekend e 207 SW. Nota 9.

Total: ­ A Renault Mégane Grand Tour 1.6 16V somou 76 pontos em 100 possíveis.

Impressões ao dirigir

Sem perder a pose

Durante boa parte de sua vida no Brasil, a Mégane Grand Tour foi vendida e considerada um carro do segmento médio, com nível de acabamento superior. Agora, sendo comercializada com preço de perua compacta, o modelo se aproveita disso. O visual, por exemplo, até empresta um “quê” de requinte para o modelo. Mas os principais mimos ficam no interior. Além da lista de equipamentos farta para um carro de menos de R$ 50 mil, existem alguns itens incomuns até para veículos mais modernos. O destaque vai para a chave do tipo cartão. É preciso apenas encaixá-la e apertar o botão da ignição enquanto pressiona o pé na embreagem para ligar o motor. O freio de mão ­ com estilo manche de avião ­ também tem acionamento estiloso e inusual.

No habitáculo, também fica evidente o passado “nobre” da Grand Tour. Os materiais usados são de boa qualidade, mesmo os plásticos rígidos do console central. Já na parte superior do painel, apenas materiais emborrachados e de boa sensação ao toque foram empregados. Os bancos não são de couro, mas abraçam bem os ocupantes. O mesmo tecido também fica nas portas.

A boa impressão da perua da Renault continua em movimento. O motor 1.6 16V de 115 cv com etanol parece ser pequeno para mover os 1.315 kg do modelo, mas na prática o desempenho é bem satisfatório. Não que ele inspire uma condução mais ousada por parte do motorista, mas é suficiente para o uso nas cidades. O câmbio manual de cinco marchas também se mostra eficiente, com engates precisos e curtos.

A suspensão é igualmente bem acertada para o cotidiano urbano. Ela tem um ajuste entre o macio e o rígido. Isso significa que supera os buracos com eficiência sem passar insegurança para os ocupantes. Em retas, até a faixa dos 140 km/h não foram necessárias correções na direção. Já nas curvas, a tendência de “jogar” a traseira ­ natural nas peruas graças ao volume extra da parte de trás ­ é bem absorvida pelo bom conjunto. Além disso, a direção é bastante direta e com o peso certo, mesmo em altas velocidades. Comparando tanto em preço como em conteúdo ­ dinâmico e de equipamentos ­, a Mégane Grand Tour se mostra competitiva em relação às defasadas peruas compactas da faixa de preço semelhante. O crescimento nas vendas mostra que estratégia da Renault em reposicionar a Grand Tour foi bastante precisa e pode proporcionar vida longa ao modelo.

por Rodrigo Machado
Auto Press

domingo, 12 de junho de 2011

VÍDEO: PARÓDIA DO COMERCIAL DO COROLLA 2012


Abaixo, o vídeo do real Corolla 2012, pra você que não se lembra...

OFERTA NACIONAL FORD: FIESTA ROCAM 1.6 COM AIRBAGS E ABS

No mês passado, a Ford passou a comercializar o Fiesta RoCam 1.6 por preços mais competitivos. Na versão Class, o hatch passou a custar R$37.900 e o sedã, R$39.900, sendo que ambos oferecem duplo airbag e freios ABS de série. A novidade é que, a partir desta semana, a promoção que estava disponível apenas no Rio de Janeiro e em São Paulo passou a ser praticada todas as cerca de 500 concessionárias da marca espalhadas pelo país.
O pacote também inclui ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas (com acionamento automático a 15 km/h), computador de bordo e faróis de neblina. O preço e os equipamentos são semelhantes aos dos novatos J3 e J3 Turin, da concorrente chinesa JAC Motors.
De acordo com a Ford, após a adoção da nova política de preços, as vendas dos modelos da linha equipados com airbags e ABS subiu 263%. O motor Rocam 1.6 dispõe de 101/107 cv e 14,5/15,3 mkgf com gasolina e etanol, na ordem, e utiliza corrente no lugar da correia dentada.
Foto: Reginaldo Manente/Ford/Divulgação
Fonte: Autos Segredos

BATALHA CHINESA: CHERY FACE X JAC J3 X LIFAN 320


O roteiro é muito parecido, quase uma releitura. Somente os protagonistas vem mudando. O filme começa com carros vindos do Oriente com preço baixo, mas muito bem equipados. No meio da trama, olhares ocidentais, desconfiados, analisam os veículos em busca de defeitos aparentes ou de tecnologia com qualidade questionável. Alguns modelos vão ganhando novos clientes e quebram paradigmas. Outros confirmam as desconfianças e são rotulados como produtos de baixa qualidade. No final, algumas fabricantes do Oriente prevalecem no novo mercado, enquanto outras não conseguem conquistar o seu espaço e desaparecem.

Carros japoneses e coreanos já foram os atores principais de histórias como essa. Cada um, a seu tempo e a sua maneira, superou algumas desconfianças. Hoje, modelos do Japão são referência em vários segmentos, enquanto algumas marcas da Coreia do Sul não só melhoraram a qualidade de seus produtos, mas também já incomodam concorrentes tradicionais em vários mercados, inclusive no Brasil.

Agora, quem tenta seguir essa trilha são as empresas chinesas. Com o maior mercado de automóveis do planeta, a China quer conquistar uma fatia do público nacional. A receita para isso é o já citado carro bem equipado com preço atraente, aliado à promessa de segurança e manutenção barata.

No Brasil as pioneiras Effa, Chery, Lifan, Hafei, Jinbei, JAC Motors e Brilliance já fazem o consumidor questionar: vale a pena comprar um carro chinês? Será que esses veículos estão prontos para o mercado brasileiro? Para elucidar essas dúvidas, reunimos três representantes made in China. Comparamos os hatches mais bem equipados, o Chery Face, o Lifan 320 e o JAC J3. Confira os resultados a seguir.

Equipamentos de série

No quesito equipamentos, 320, Face e J3 seguem a mesma cartilha. Todos trazem de série direção com assitência, ar-condicionado, duplo airbag, freios com ABS e EBD, travas, retrovisores e vidros elétricos, rádio com CD e conexão USB, rodas de liga leve, faróis auxiliares, limpador e desembaçador do vidro traseiro e alarme. Os modelos da JAC e da Chery contam ainda com regulagem de altura do volante, banco traseiro bipartido, sensor de estacionamento e faróis com ajuste de altura do facho. No entanto, a lista dos equipamentos não mostra como esses componentes funcionam.

Primeiro, falemos do Lifan 320, o menos recheado da turma. Os vidros com acionamento elétrico sobem e descem forçando a guarnição das portas, fazendo barulho. O 320 também decepcionou por conta da luz no painel que indica problema no airbag, que acendeu já no segundo dia de testes, permanecendo assim durante toda a nossa avaliação.

O Face, por sua vez, apresentou uma condensação incomum no ar-condicionado. Ao ligar o equipamento, um tipo de fumaça surgiu das saídas de ar. Nada que atrapalhasse, mas nunca havíamos observado esse fenômeno antes.

O JAC também não passou ileso. Seu sistema de travamento remoto integrado à chave — que, coincidentemente, tem o mesmo desenho da usada pela Toyota — funcionou ocasionalmente. Já o sistema de áudio saiu-se bem. A porta USB reconheceu um pendrive e foi possível conectar um MP3 player sem problemas. No entanto, na hora de ligar um iPod, não obtivemos sucesso, por duas vezes. Sem falar que a antena do rádio — embutida no para-brisa — não capta bem o sinal das emissoras, deixando a transmissão com interferência. O Face levou a melhor nota no quesito equipamentos, já que o J3 tem lista parecida, mas preço mais elevado. O 320 é mais barato, mas entrega menos.

Comportamento

Nenhum dos representantes chineses neste comparativo têm aspiração esportiva, apesar do visual do Lifan — “inspirado” no MINI — tentar exibir essa personalidade. Na aceleração de 0 a 100 km/h, o J3 foi o mais rápido, com 13s1.

O motor 1.3 16V do JAC (embora a marca o anuncie como 1.4, a cilindrada é 1.332 cm³) é o mais potente do trio, com 108 cv. O Lifan 320, com seu 1.3 de 88 cv cumpriu a prova de aceleração em 13s9 e o Chery Face em 13s4.

No quesito prazer ao dirigir, o J3 surge como líder. Só que esse triunfo se deveu menos às suas qualidades e mais por demérito dos concorrentes. O JAC parece ter sido mais bem adaptado ao gosto do motorista brasileiro. Sua suspensão — independente na traseira, a única do trio — não sofre com o asfalto nem é macia em exagero. Sua direção leve não é um primor na hora de transmitir sensações, mas não é “anestesiada” como as de 320 e Face.

As trocas de marchas também ajudam o J3, cujo câmbio tem bons engates e o pedal de embreagem é leve. O Lifan também não faz feio com a sua caixa, mas o pedal do freio transmite algumas vibrações para o motorista. O Face é o que menos agradou. Com a suspensão mais macia, o Chery parece desconectar-se do asfalto, e a sensação ao volante não transmite segurança. Sua direção é leve demais e o câmbio tem engates imprecisos, além da alavanca ter curso muito longo. O freio também apresenta trepidações em algumas situações.

Conclusão: no comportamento, o melhor chinês é o J3, que possui um acerto mais aprimorado. Não foi à toa, pois a JAC investiu em adaptações para o gosto dos brasileiros. Mas não se engane, o J3 não tem um comportamento melhor do que um VW Gol, mas também não passa vergonha. Se a Lifan e a Chery estiverem atentas, talvez os seus próximos modelos sejam mais “brasileiros”.

Impressão de qualidade

Estes chineses despertam a curiosidade por onde passam (e param). Marcas de dedos nos vidros denunciam o interesse de conhecer os modelos por dentro. Os mais extrovertidos se aproximavam, perguntavam o preço e queriam conferir a cabine. Ao primeiro toque no painel foi normal escutar: “Tem muito plástico, né?”. Sim, é verdade. O material domina a cabine desses chineses. Mas é diferente em um compacto nacional? A questão é: como é esse plástico? Como é a montagem das peças? Existem muitos barulhos? O carro transmite sensação de robustez?

O Chery Face apresenta um interior interessante. A escolha das cores é harmoniosa. Só que a qualidade dos encaixes é ruim. O plástico é rígido e não agrada ao tato. Parece o material usado em eletrodomésticos. A forração e a espuma dos bancos têm aparência frágil.

Em virtude do visual da carroceria, poderia se esperar que o interior do Lifan 320 também fosse ousado. No entanto, o “sósia” chinês do MINI não incorporou a cabine bem desenhada e extravagante do inglês. Além disso, o plástico usado no painel, no volante e na manopla de câmbio é duro e áspero, apesar de até ficarem bem nas fotos. Como se não bastasse, os encaixes das peças também deixam a desejar. Por fim, qualquer impressão de qualidade acabou comprometida quando o Lifan nos deixou a pé.

Na volta de nossa sessão de fotos em Itu, interior de São Paulo, viemos pela SP-312. Logo após passarmos por Cabreúva, o Lifan 320 “apagou” sem motivo aparente. Pior: o pisca-alerta também não funcionava. Foi preciso rebocar o carro até a vizinha Pirapora do Bom Jesus. A vistoria feita pela Lifan detectou o rompimento de um cabo que alimenta a bomba de combustível. Mal sinal.

O J3 exibe o melhor acabamento. Os encaixes são satisfatórios e a textura emborrachada no painel faz bem aos olhos e às mãos. Os apliques com efeito cromado nas saídas de ar conferem requinte sem exageros. A sensação de qualidade também é maior porque o JAC é o único da turma que pode ter bancos de couro. Um acessório de R$ 1.300. O ponto negativo é o volante, feito de plástico menos nobre e que apresenta rebarbas aparentes.

Veredicto




1º JAC J3

De todos os carros chineses que já testamos, o J3 é o mais agradável. Os seus ajustes para o gosto do motorista brasileiro parecem acertados e o acabamento também não fica devendo. O seu motor 1.3 16V está à frente dos propulsores usados por Chery e Lifan. Apesar de algumas falhas e do preço mais alto, o J3 superou seus conterrâneos neste comparativo. Mas não pense que o J3 só tem qualidades. O JAC não supera alguns concorrentes nacionais no prazer ao dirigir e no desempenho. No entanto, na soma de vários fatores, este deve ser o primeiro carro vindo da China a ser observado com atenção pela indústria nacional.






2º Chery Face



No papel, tudo parecia sair dentro dos planos para o Face neste comparativo. Lista de equipamentos similar ao J3, motor também 1.3, mas com preço cerca de R$ 5.000 menor que o do JAC. No entanto, o Chery falhou no primordial: qualidade. O material usado no interior do carrinho tem aparência espartana. Encaixes frouxos e vãos irregulares denunciam o motivo pelo qual este compacto sai mais em conta. O espaço menor também jogou contra o Face, assim como o seu comportamento, a direção “anestesiada” e o desempenho apenas satisfatório. Fica a sensação de que o modelo precisa passar por uma boa adaptação para cativar de vez o consumidor brasileiro.






3º Lifan 320


O modelo vinha bem em nossa avaliação, podia até ter levado a segunda colocação. No entanto, a luz do airbag acendendo no segundo dia pareceu ser um indício do que estava por vir. A falha mecânica, aliada ao interior de baixa qualidade, decretou a medalha de bronze do 320. Atualizações no projeto do carro e uma maior rede de concessionárias ajudariam o Lifan.







Carlos Cereijo - fotos: Pedro Bicudo